domingo, 16 de maio de 2010

Cachoeira


Na erma imensidão ela canta sozinha

Tendo apenas as feras selvagens como companhia

Suave se move, toda coberta de branco

Em meio ás pedras, onde ninguém ouve seu pranto


Cristalina ela reflete sem sutileza

De todo coração cada impureza

E por isso apesar de toda beleza

Ao seu lado sobra apenas tristeza


Pois covarde é a alma dos homens

Que teme a própria fraqueza

E por isso preferem se manter longe

A compartilhar sua frágil realeza


Com força de ondina ela flui poderosa

Mas não perde seu toque curativo

Angustiada, esperando ansiosa

Por quem descubra seu tesouro cativo


Esse poema é dedicado a uma pessoa especial, o tesouro mais valioso que já encontrei.

7 comentários:

  1. Ah, o poema mais lindo feito pela pessoa mais perfeita do mundo.
    Simplesmente maravilhoso =]
    Talvez seja difícil definir apenas por esses termos, que isso vai muito mais além de qualquer palavra que eu procure para designar algo acima do perfeito.

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  2. Obrigado pelo poema bardinho!! *.* uhauahuahauhauahuaauahuahaauah :P

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  3. Cachoeiras... adoro a convidativa frieza que elas têm.

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  4. q poesia liiiiiiiinda, Bardo *-*~
    vc é mto inspirado *-*~
    e o comentário do final foi mto fofix *-*~
    \o/

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  5. Nossa, Bardo, ficou maravilhoso este poema,sério *-*

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